segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Febres e guerras

É menos malsã que outras, mas a que deu finalmente aos municípios portugueses foi a febre das capitais. Cada um é capital da coisa mais original, havendo mesmo a improvável do mirtilo. Já a Penedono, um simples relance basta para lhe chamar a capital da pedra.
Um tal brasão tem outras guarnições, nestes tempos estivais ufanamente expostas ao ar livre. E não havendo legenda explicativa, resta aos passantes a imaginação.
Nos tempos do Magriço, cuja figura por aqui se reivindica, nestas alfaias feras guardava-se a mioleira e os parietais do inimigo.    


Já esta era a poltrona reservada aos incréus, enquanto se não dispunham a aceitar a  verdade.

Nesta polé faziam-se massagens, alongamentos e carne picada, a pedido do freguês. 

Em caso de guerra, não se limpavam as armas. E a esta chamavam-lhe, quem sabe, a super-besta. Disparava virotões perfurantes.
A catapulta comum.

Um aríete blindado.
A catapulta-funda, que ainda hoje inspira os palestinos.

O espringal, é a legenda que o diz, disparava virotões certeiros.

E a bastida, que permitia invadir a mais dura muralha.
O que os homens inventaram, nas guerras de antigamente!
Tudo isso nos coloca Penedono à frente dos olhos espantados.
É certo que nos não mostra como é que se ganham as guerras de agora! Mas sugere-nos, em ar de brincadeira, como se pode perdê-las.