Portugal volta, enfim, ao que sempre foi, desde que há cinco séculos lhe arrancaram as raízes e lhe sangraram a seiva. Um país precário e inviável, a tactear na escudela vazia os mitos e as balelas que uns farsantes lhe estendem para o calar; agrilhoado a um fadário que desde então se repete, mudando os pormenores.
É um país assim, amedrontado e tosco, que satisfaz as elites, para quem o povo geral é gado de exportação.