sábado, 30 de setembro de 2017

Castrati, celibato e ignomínia

Para manter o timbre juvenil de contra-tenor, aristocratas e bispos nunca hesitaram: cortam-se os tomates ao menino e é um descanso.
Já no que respeita ao celibato, a coisa fia mais fino. Os cardeais de sapato vermelho não abdicam da tradição e da ignomínia. O celibato é para respeitar, porque é preciso dedicar tudo ao serviço divino.
É assim que os padres católicos engendram filhos às ninhadas, que são todos sobrinhos, afilhados e o caralho. Há dioceses na América que entram em falência.
Os pastores reformados têm família, mulher, humana natureza. Não sei o que disso pensa o papa Francisco, e também não sei como é que o conclave elegeu um bárbaro desses, dum sertão qualquer, a mando do santo espírito.
Toda esta ignomínia um dia custa caro ao Vaticano.