segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Poesia

Ai de mim que nunca fui poeta! Salvo uma voz que me saiu um dia da boca duma personagem de romance.
Era uma voz de padre, há muitos anos. Um capelão militar, que me encontrou estendido na maca à entrada do hospital, muito mais morto que vivo.
"Somos só verdes vimes que um vento verga!". Foi só isto.