
No tempo do Eça, passaram por aqui Jacinto e Zé Fernandes.
Vinham da cidade às serras, de Paris a Tormes.

Hoje só vêm aqui visitantes nostálgicos e ladrões de carris.
Muitos deles são agora travejamentos de vivendas patuscas.

Na década de 80, cem anos depois do Eça, chegou a saloiada cavaquista e uns quantos primos bastardos. Fecharam o comboio de Barca de Alva em favor da rodovia, porque isso é que era o
pugresso.

Agora ouvem-se dizer que seria vantajoso recuperar a linha.
Mas Portugal é que já não recupera, nas mãos desta canalha.