segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sócrates, domingo à noite

No meio da charlatanice servil ou avençada da comunicação social (um dos capítulos da tragédia do país), três coisas me são incompreensíveis:
- Como é possível que José Sócrates continue a ter 30 minutos semanais de voz, na televisão pública generalista?
- Como é possível que o geral dos cidadãos, a despeito da violência que os fustiga, se mantenham alheios a esse facto, indiferentes a uma das poucas vozes com que vale a pena perder tempo?
- Das duas, uma: ou o geral dos portugueses não chegam a ser cidadãos, ou trocam alegremente os deveres de cidadania por uma passeata no Audi A6.